quarta-feira, 27 de abril de 2011

PROMESSAS!

A ética da convicção versus a ética da responsabilidade
Fevereiro 6, 2007
Por Egidio Vaz Poder Politico

O ingresso na carreira política gera um dilema fundamental para políticos: seguir a sua convicção pessoal ou tomar decisões impostas pelas circunstâncias. Em muitos casos, os eleitores acusam os governantes e legisladores de serem traidores ou oportunistas, figuras que, uma vez eleitas, se esquecem das suas promessas ou, nalguns casos, o que escreveram.

Isso ocorre, do ponto de vista político, porque as decisões desses políticos não são tomadas livremente. Muito pelo contrário, o político precisa de ter em conta uma série de condicionamentos que tornam impraticáveis certas acções que correspondam a um juízo de valor pessoal.

Para entendermos o que é ética de convicção e ética de responsabilidade, precisamos de alguns esclarecimentos preliminares.

A noção de ética

A discussão sobre ética remonta a Antiguidade grega. Naquele período, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles buscavam produzir um conhecimento capaz de fornecer respostas absolutas para todos os tipos de questionamento humano.

Na sua obra clássica intitulada Ética a Nocômaco, Aristóteles sistematizou padrões de comportamento ético no relacionamento entre os cidadãos. Para ele, a principal forma de exercitar o comportamento ético era através do diálogo. Nos diálogos, os cidadãos exercem a arte do contraditório, na qual as frases emitidas possuem um padrão de verdade e mentira.

Max Weber, estabeleceu, em princípios do século XIX, a distinção entre a ética da convicção e ética da responsabilidade.

Para Weber, quanto maior o grau de inserção de determinado político na arena política, maior é o afastamento das suas convicções pessoais e adopção de comportamentos orientados pelas circunstâncias.

Este afastamento de crenças e suposições pessoais e a adopção de medidas, muitas vezes contraditórias, é determinado pela ética da convicção e pela ética da responsabilidade.

A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada. Já a ética de responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir da sua posição como governante ou legislador.

Tomemos como exemplo, o caso de um governante que tenha a convicção pessoal de que é necessária a redução de impostos. Esse governante pode ter realizado uma campanha eleitoral focalizando esse tema e essa necessidade: redução da carga tributária, conforme suas crenças particulares. Porém, uma vez governo, depara-se com a escassez de recursos financeiros para atender à serviços básicos como a segurança social, educação, saúde, etc.

Perante esse dilema, o governante precisa de tomar uma decisão: ou seguir uma norma particular (ética de convicção), e reduz os impostos sabendo que vai faltar dinheiro para o Estado cumprir com as suas responsabilidades; ou toma uma outra medida, como governante (ética de responsabilidade), mantendo ou elevando os impostos para daí viabilizar recursos necessários para o normal funcionamento do Estado.

A distinção proposta por Weber entre convicção e responsabilidade traduz um dilema que certamente aparecerá nalgum estágio da carreira de qualquer político. Tal distinção permite aos eleitores e analistas, uma compreensão mais elevada dos meandros do mundo político.

Porém, é muito importante ter em mente que a distinção não significa uma carta em branco para que os políticos traiam as suas promessas; ela apenas reconhece a necessidade de adaptação às circunstâncias.

domingo, 24 de abril de 2011

Observe os procedimentos... NOSSA CANDEIAS!

Terça-feira, 19 de abril de 2011 - 14:55

Obras da rodoviária
Justiça vê ilegalidade e suspende desapropriação em Candeias do Jamari
O desembargador Eliseu Fernandes suspendeu nesta terça-feira ato de desapropriação de área em Candeias do Jamari, onde o Município pretendia construir o terminal rodoviário. Recurso impetrado pelo escritório do advogado Tadeu Fernandes conseguiu comprovar irregularidades que começam com a citação da moradora Elieuza da Silva Vláxio por edital.

Ela comprovou ser dona da área, doada pelo INCRA em 2002, mas o Município negou regularização no ano passado, dando início a processo de desapropriação. “No caso, conquanto o ato de desapropriação da área decorra de decreto e de autorização legal, fls. 35 e 38, e se mostre legítima a finalidade, edificação de terminal rodoviário, há evidência de irregularidade, sobremodo porque a agravante foi notificada do ato por edital, malgrado conste o contrário, despacho de fls.40, dizendo haver sido notificada pessoalmente, mas o fato não se confirma nestes autos.”, diz o desembargador, que mandou cancelar a desapropriação. Confira a decisão:

DESPACHO DO RELATOR
nrº

Vistos.

Elieuza da Silva Vláxio agrava, por instrumento, a decisão de fls.163, que indeferiu pedido de liminar na ação declaratória de nulidade de ato administrativo c/c reintegração de posse, que move em face do Município de Candeias do Jamari.

Diz ser possuidora dos imóveis denominados Lotes 01, 09, 10 e 11, doados ao Município pelo Incra, a fins de expansão, em dezembro de 2002, e ainda pendentes de regularização fundiária, mas a área foi declarada de interesse público, no Decreto n.281/2010, de 02/08/2010, ato autorizado pela Lei Municipal n.510/2010, de 15/03/2010.

Salienta haver notificado o Município a fim de que procedesse à regularização fundiária em março de 2010, mas o ente público teria ignorado seu pedido e iniciado o processo de desapropriação do bem.

Juntou cópias do recolhimento de IPTU- exercício 2010, contrato de doação, em que recebe a área sob litígio, cópia do processo de inventário de Geraldo Alberto Soares do Couto, com quem conviveu em regime união estável desde 1982 até o óbito do de cujus, em 07/11/2000; e outros documentos, fls.41/159.

As informações do Juízo Singular vieram às fls. 173.

Relatei. Decido.

É indiscutível a posse da agravante sobre o imóvel, tanto que foi notificada por edital da desapropriação, fls.37, e às fls.39 o Secretário municipal de desenvolvimento urbano e meio ambiente solicita à Procuradoria Geral do Município parecer a fins de pagamento de indenização ao proprietário do bem.

Também não se nega estar no âmbito do Poder Público a prática de ato de despropriação de imóvel, por interesse público, como na hipótese sub judice. Contudo, é imprescindível a observância às formalidades legais.

No caso, conquanto o ato de desapropriação da área decorra de decreto e de autorização legal, fls. 35 e 38, e se mostre legítima a finalidade, edificação de terminal rodoviário, há evidência de irregularidade, sobremodo porque a agravante foi notificada do ato por edital, malgrado conste o contrário, despacho de fls.40, dizendo haver sido notificada pessoalmente, mas o fato não se confirma nestes autos.

Em princípio, alia-se à verossimilhança do direito alegado, ante a prova da posse e propriedade do bem, o perigo da mora, se a obra já foi iniciada, sem se promover a tentativa de negociação amigável, discutindo-se, inclusive, o valor a ser indenizado.

Posto isso, tenho por relevantes as razões, motivo a atribuir efeito suspensivo ativo até julgamento de mérito do agravo.

Notifique-se o agravado para, querendo, responder ao recurso, no prazo, e abra-se vista ao Ministério Público em segundo grau, ante a relevância do caso.

Oficie-se. Porto Velho - RO, 18 de abril de 2011. Desembargador Eliseu Fernandes Relator

Fonte: RONDONIAGORA
Autor: RONDONIAGORA

sábado, 23 de abril de 2011

Pena não se confunde com vingança coletiva


POR WALTER CENEVIVA é advogado e ex-professor de direito civil da PUC-SP. É autor, entre muitas outras obras, do livro "Direito Constitucional Brasileiro". Mantém há quase 30 anos a coluna Letras Jurídicas, na Folha de S. Paulo.
Discutida a questão das prisões brasileiras, duas posições discordantes surgem, entre muitas outras, quando predomina, na avaliação da matéria, o ângulo do pagador de impostos, de cujo bolso sai a construção de cadeias e a manutenção dos encarcerados.
O assunto perturba a avaliação racional da sociedade. Tome-se, em contraposição, o simbolismo econômico-social do trabalhador comum. Enfrenta a jornada diária de trabalho, com seus encargos de família, mas ganha por mês menos que o custo mensal de manter cada prisioneiro pelo Estado.
Ao lado das questões jurídicas e científicas do penitenciarismo contemporâneo, crescem as da delinquência e do sistema punitivo, no cotejar com a avaliação dos crescentes encargos envolvidos.
A complexidade do combate ao crime, nos três poderes constitucionais, é grande. Vai da elaboração de leis e códigos à sua aplicação prática, com a constante busca de aprimoramento; da vigilância e fiscalização preventivas às investigações e à captura dos delinquentes.
Completa-se no julgamento final, na condenação ou na absolvição. Tudo tem custo para a administração pública e, portanto, para a cidadania. E os custos tendem a aumentar sempre mais.
Devemos ter consciência de que a questão econômica não é a mais importante. A pena é dado fundamental no enfrentamento da criminalidade, mas não se confunde com atos de vingança coletiva.
Compõe os elementos de garantia da sociedade, quando tenha aplicação rápida sem perda da qualidade. Os pedidos da população para o agravamento desmedido das punições não satisfazem o requisito da defesa da comunidade, cuja realização não tem sido assegurada pela administração.
Sabe-se que faltam prisões. O espaço disponível para recolhimento dos condenados é insuficiente. O ritmo da construção de novos presídios, mesmo lento, sai de nosso bolso, por meio de impostos e taxas cada vez mais altos.
Sendo certo que todos pagamos pelo enfrentamento da criminalidade, o assunto não é só dos governos, mas reclama que a comunidade conheça o problema, esteja atenta para o que vem sendo feito e daquilo a se fazer.
As prisões superlotadas de hoje são o oposto do desejável. Não diminuem o custo médio de cada criminoso recolhido. A violência e a promiscuidade estimulam mais delitos. O quadro se completa ao se saber, na teoria e na prática, que a avaliação social das comunidades brasileiras mostra grande descrença nos resultados obtidos pelos três poderes constitucionais.
Os desejáveis resultados não têm surgido. Desse modo, para discutir qual o melhor efeito concreto, com menor gasto operacional, seria bom que houvesse cadeias bem aparelhadas, seguras, aptas à classificação dos tipos de condenados, para sua distribuição ponderada, a ponto de impedir que autores de condutas mais graves, sob penas mais longas, se tornem mestres ou estimuladores de novos criminosos.
Se o Judiciário tivesse condições administrativas e humanas de ser menos lento, seria afastada a quase certeza de que apenas uns poucos são condenados e levados a cumprir condenações, raramente em prazo integral.
Ressalvado que o problema não é apenas brasileiro, a distância entre as providências necessárias e o mínimo exigido a curto prazo parece imensa.
*Artigo publicado originalmente no jornal Folha de S. Paulo, neste sábado (23/4).

Se liga nessa lição de vida!


"Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados."

(filme Comer, Rezar, Amar)

O velho judeu e o muro das lamentações.



Uma jornalista da CNN ouviu falar de um judeu muito velhinho que ia todo dia ao Muro das Lamentações para rezar, duas vezes por dia, e lá ficava por muito tempo. Decidiu verificar. Foi para o Muro e lá estava ele, andando trôpego, em direção ao local sagrado. Observou-o rezando por uns 45 minutos, quando ele resolveu sair, vagarosamente, apoiado em sua bengala. Aproximou-se para a entrevista.
- Desculpe-me, senhor, sou Rebecca Smith, do CNN. Qual o seu nome?
- Morris Feldman - respondeu ele.
- Senhor, há quanto tempo o senhor vem ao Muro orar?
- Bem, há uns 60 anos.
- 60 anos! Isso é incrível! O que o senhor pede?
- Peço que os cristãos, os judeus e os mulçumanos vivam em paz. Peço que todas as guerras e todo o ódio terminem. Peço que as crianças cresçam em segurança e se tornem adultos responsáveis. Peço por amor entre os homens.
- E como o senhor se sente, pedindo isso por 60 anos?
- Me sinto como se estivesse falando com uma parede...
Obs* recebi um email com esse texto, desconheço o autor! Quem sabe você me ajuda? 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

POLITICAGEM CAUSA IGNOMÍNIA!

Nossa formação política orienta para DEMOCRACIA!
Que é o PODER DO POVO!
De geração em geração, essa ideologia é pouco compreendida!
É triste reconhecer, mas a ignorância do Povo alimenta a Corrupção.
A prática do pão e circo perdura em pleno século XXI.
A verdade deve ser dita:  “A política da maquiagem é POLITICAGEM!”
Cuidado, o futuro é ignominioso!

GIULIANO VIECILI, 21/04/2011. 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Conto por Populares


No pequeno vilarejo.
O véio PEZUNHO pratica a RABDOMANCIA!
Escolhido pelo Governante, o véio PEZUNHO, apóia na Bengala para ditar suas regras.
E o povo, perdido perante a “própria consciência", deixa ser governado!
Na primeira desgraça.
Surgem opiniões divergentes, que acabam navegando pelo oceano das lamentações.
É triste reconhecer, o pequeno vilarejo parece uma POCILGA!
 O véio PEZUNHO reina na porcaria e o povo sofre afogado pela lama...
Eita Brasil, “essa é a realidade do povo que te ama?”


Giuliano Viecili, 14/04/2011.

domingo, 10 de abril de 2011

SERÁ?

Sei que VOCÊ pode falar, e minha consciência orientar.
As vezes o caminho parece acabar, até VOCÊ aparecer, alimentando a vontade de viver.
Segundo Suas orientações, acabo me envolvendo. Mas, as coisas materiais envolvem muito mais...
Uma LUTA que reconheço ser eterna, e a vontade da mente não acompanha minhas pernas.
E assim vou vivendo, acho de crescendo e desenvolvendo.
Me entrego novamente!
Até chegar a Hora que EU vou ser VOCÊ.

                                                                         Giuliano Viecili, 10/04/2011.

sábado, 9 de abril de 2011

http://abrigodossabios-paulo.blogspot.com/


Um dia, um homem entrou numa loja e, estupefacto, viu um anjo atrás do balcão.
Maravilhado com aquela visão, perguntou:

- Anjo, o que vendes?
O anjo respondeu: - Todos os dons de Deus.
O homem voltou a perguntar: - E custam caro?
E a resposta do anjo foi: - Não. São de graça... é só escolher.


O homem, cheio de entusiasmo e alegria, olhou para toda a loja e viu jarras de vidro de fé, pacotes de sabedoria, caixas de felicidade ... Não estava a acreditar que poderia adquirir tudo aquilo.
- Por favor, embrulhe para mim: muito amor de Deus, bastante felicidade, abundante perdão d'Ele, amor ao próximo, paciência, tolerância...
O anjo anotou o pedido e foi separar os produtos. Ao regressar, entregou-lhe vários pacotinhos, que cabiam na palma da mão do homem.

Espantado, ele indagou: - Como é possível que me possa dar apenas esses pacotinhos?! Eu quero levar uma grande quantidade dos dons de Deus.
O anjo respondeu: - Querido amigo, na loja de Deus nós não vendemos frutos. Apenas sementes
.

Pensamentos Textos Poesias: O Tempo da Quaresma

O Tempo da Quaresma

O que quer dizer Quaresma?

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Alguma semelhança?

25 de Abril, Sempre! ... porque o 25 de Abril não se cancela, nem se suspende!



A notícia é, no mínimo, chocante, apesar de se poder evocar um qualquer argumento capaz de suportar uma eventual legalidade em que possa assentar (ler aqui)... mas, o facto é que este ano, 2011, será a primeira vez que o 25 de Abril de 1974 não será celebrado condignadamente na Assembleia da República. Razão têm, por isso, os Capitães de Abril e todos os democratas, antifascistas e cidadãos de boa-fé que receberam com indignação e muita, muita reserva, o anúncio desta decisão. Vasco Lourenço disse-o claramente (ler aqui). O 25 de Abril não é dos políticos: é de todos!... e se tem vindo a ser celebrado na dita Casa-Mãe da Democracia é, simplesmente, em reconhecimento desse, que é este!, nosso Povo e de que os seus residentes, permanentes ou temporários, são, apenas e só, meros representantes!... e se os políticos não são capazes de ultrapassar o seu "conjuntural papel" para, como cidadãos, celebrarem juntos, a Democracia, mantendo a AR aberta à celebração do mais importante facto histórico da nossa contemporaneidade, cujo prestígio, reconhecimento e afecto, ultrapassou todas as fronteiras e ainda inspira revoluções democráticas pelo mundo, que tenham ao menos a dignidade de lhe não fechar as portas e de não deixar de a cobrir de cravos, muitos e muitos cravos vermelhos... Em última análise, que a manifestação do 25 de Abril de 2011 termine enfeitando a escadaria da AR... porque, meus amigos, o 25 de Abril não se suspende e, muito menos, se cancela! Viva o 25 de Abril!

No Brasil a ética fica para depois


Por Gerson Nei Lemos Schulz



As leituras atuais que dissertam sobre ética concordam que ética é aquilo que defende a vida. E também dizem que ética e política nasceram juntas na Grécia antiga. Fica até difícil imaginar uma política sem ética, porque a política enquanto exercício do poder e das relações de poder deve buscar a valorização da vida por meio da valorização da cidadania que necessita da justiça para acontecer. Sem justiça não há cidadania.

Punir os culpados, em qualquer âmbito, é papel do Estado enquanto instituição articulada, afirmam Hobbes, Locke, Rousseau, Montesquieu e outros, para garantir a liberdade do cidadão. Isso significa dizer que o Estado, por meio de seu braço jurídico, deve julgar (aí acontece o processo de defesa e acusação) do réu; se este for culpado, deve ser exemplarmente condenado a cumprir sua pena. Mas não é o que acontece no Brasil, infelizmente. No Brasil, além da morosidade da justiça, ainda impera, em muitos casos a injustiça. E não é só quando um réu pode pagar o melhor advogado (e na ética do 'direito torto') melhor advogado é aquele que sabe onde estão os "furos" nas leis que, em muitos casos, podem absolver um réu realmente culpado. Há também a mistura dos Poderes: Judiciário com o Executivo ou Legislativo, algo impensável em países mais desenvolvidos moralmente ou com mais tempo de existência como Alemanha ou Inglaterra, por exemplo. Não afirmo que tais sociedades sejam perfeitas, lá há crimes, mas a Lei age e o povo percebe a punição dos culpados em tempo hábil. No Brasil, há grande benevolência quanto a crimes cometidos por políticos ainda. A Lei da "ficha limpa", por exemplo, realmente uma boa iniciativa popular, mas que, aos poucos cai no esquecimento ou na ineficácia devido às infecundas discussões acadêmicas nos tribunais.

Enquanto isso, no Amapá, o estado sofre com uma dívida de R$ 1,7 bilhão de reais, segundo disse ao site "IG Online" em 19/01/2011, o secretário de planejamento do Amapá, Sr. Juliano Del Castilo, ou seja, "[...] 100% da receita corrente líquida do orçamento previsto para o exercício 2011." Ele atribui essa dívida, de acordo com reportagem do IG, à gestão passada do então governador Antônio Waldez Góes da Silva, que envolveria licitações duvidosas, excesso de funcionários, além dos desvios de dinheiro público.

Será que o dinheiro desviado algum dia voltará ao propósito de onde foi tirado? Quantas pessoas realmente necessitadas de saúde, educação, moradia ainda sofrerão porque alguns homens no exercício do poder do Estado usaram-no em benefício próprio? Disso tudo o que dá nojo é que, embora não se saiba ao certo quem realmente é culpado em relação aos desvios de verbas em vários casos no Brasil e no Amapá (pois a justiça ainda não julgou ninguém), se tem indícios fortes de quem seja, mas a morosidade causa a sensação de que a justiça se perderá no horizonte da impunidade.

Já defendi em outro artigo que político que pratica peculato deve ser exonerado da vida pública por falta de moral, de ética e de caráter para exercer tal função. Ou seja, deveria ser proibido por lei de se candidatar novamente, e continuo pensando isso.

Concluindo, é difícil não dizer que, no Brasil, a ética fica para depois porque boa parte dos homens públicos diz: primeiro eu!

Por Anima Sola



Lições espirituais vêm em seu próprio tempo. Lições duras e difíceis batalhas, interna externa, não pode ser apressado. Assim tem sido ao longo da minha vida em que é maior tempo de transição e crescimento. Como uma grande roda, o relógio espírito se move lentamente, mas com cuidado, me forçando a sentir coisas que eu prefiro não, obrigando-me a escuridão e locais dolorosas que precisa examinar e reexaminar. O espírito ventos relógio nas curvas familiares, mágoas familiares que também me faz lembrar de como eu sobrevivi, como os caminhos já foram esclarecidas. Amargura me tenta, mas a esperança prevalece.
Lembrando-se, em primeiro lugar, enquanto o crescimento tanto é interno - deve ser sentida tão profundamente e pessoalmente - Eu nunca estou sozinho. Existem outros em meu caminho que quem irá partilhar pedaços de compaixão e que vai desafiar-me ainda mais e quem vai me empurrar para escolher o que fica eo que vai. O crescimento não vem com a largar de tantas coisas - a morte é a porta, não podemos evitar, mas deve abraçar, se queremos encontrar uma nova vida.
Eu vejo com novos olhos, mas familiar, onde o relógio repousa agora. Com o coração aberto, eu re-fazer as perguntas e orações re-orar eu achava que eram uma vez respondeu, com uma fé implacável. O amor está em toda parte.



Fonte: http://animasolagirl.blogspot.com/2011/01/spirit-clock.html

respeito?

“A ética profissional é o segredo do triunfo. Não só o triunfo profissional, como também o triunfo da profissão, mesma. Quando em uma corporação abundam as deserções para com os deveres profissionais; quando nela são frequentes as fraquezas e os extravios, por impaciência, por irreflexão ou pelo afã de ganhar rápido e de qualquer maneira o que se deve ganhar com justiça, trabalho e decoro, o conceito dessa associação decresce, e o descrédito incide em quase todos que exercem a profissão.”

Abrigo dos sábios: O MESTRE E O ESCORPIÃO

Abrigo dos sábios: O MESTRE E O ESCORPIÃO:
"«Um mestre do Oriente passeava junto ao rio, quando viu que um escorpião se estava a afogar e decidiu tirá-lo da água; mas quando o fez, o escorpião picou-o. Numa reacção instintiva à dor provocada pela picada, o mestre largou o animal que voltou a cair à agua e rapidamente se estava a afogar. O mestre tentou novamente salvá-lo, mas voltou a ser picado.
Alguém que estava a observar a cena aproximou-se do mestre e disse-lhe:"Desculpe-me, mas o senhor é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?"
O mestre respondeu: "A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”. Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou a sua vida.»

Trocando Experiencias com Karem Torres Andrade

Trocando Experiência

Olá amadasss....faz tempo que não fazemos uma troca de experiência não é???? Então hoje gostaria de expor uma questão que tem esquentado muito a minha cuca de mãe hehehehe na Sessão da Manhã de Sábado L. Tom Perry falou sobre a adoração na sacramental, fiquei muito tocada com o que foi dito especialmente quando ele disse que o domingo
serve para:

1. Manter-nos livre das manchas do mundo;
2. Ir a casa de oração;
3. Descansar de nossos labores.

Ao ir a casa de oração participamos do sacramento...e ele chamou atenção para "não tratarmos as coisas de Deus com leviandade ignorando seus ensinamentos" quantas vezes saimos da sacramental antes do sacramento ou só esperamos o mesmo para sair, damos lanche para as crianças, conversamos, nos distraimos com as crianças que ficam entre os bancos e etc. Neste ano ao final das minhas anotações de cada discurso resolvi colocar pelo menos uma meta que me senti inspirada a realizar e neste disc
urso coloquei:

1. Falar mais do sacramento com a Gabi (minha filha de 6 anos);
2. Enfatizar sobre não lanchar na sacramental (raramente ela faz) e
3. Ensiná-la a apreciar e amar a sacramental.

As duas primeiras até que já tenho o caminho das pedras....mas quando envolve sentimento é mais complicado né?? Então a
pergunta que não quer calar....

Como ensinar minha filha a apreciar e amar a sacramental?

Comentem :) !!!