segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eu sei que nada sei!

QUEM NÃO SABE?
DISTINGUIR O BEM DO MAL.
O CERTO DO ERRADO
 PROMOVER O BEM SOCIAL.
QUE O HOMEM SOFRE CONSEQUENCIAS DO PECADO ESTAGNADO?

CADA UM NA SUA VIAGEM
VIVENDO DO SEU JEITO
VÁRIOS CAMINHOS A MESMA PASSAGEM
IGUAIS EM OBRIGAÇÕES E DIREITOS

O TEMPO REGISRA A HISTORIA DA HUMANIDADE.
QUE DIANTE DA PROPRIA RAZÃO, DESCOBRE QUE NADA SABE!

GIULIANO, 28/02/2011.

A Força da União *por Tom Coelho

“A união do rebanho obriga o leão a deitar-se com fome.”
(Provérbio africano)


Fusões, aquisições e joint ventures sempre aconteceram no mundo corporativo, mas foram intensificadas no decorrer da última década. A busca por maior competitividade tem conduzido o mercado a um processo de concentração. A regra é unificar operações para reduzir custos operacionais.

Os exemplos são variados. Itaú e Unibanco, no segmento bancário; Submarino e Americanas, no comércio eletrônico; Gafisa e Tenda, na construção civil; Sadia e Perdigão, no setor alimentício; Casas Bahia e Pão de Açúcar, entre os supermercadistas. E ainda temos as incursões de empresas brasileiras no exterior, com destaque para a compra da Pilgrim’s pela Friboi, da Inco pela Vale, e mais recentemente, da Burger King pela ABInBev.

Note que em todos estes casos estamos diante de empresas de grande porte. De fato, desde sempre as grandes corporações compreenderam que melhor do que uma boa briga é um bom acordo, de forma que em muitos mercados encontramos a polarização da disputa pela liderança entre duas ou três companhias. Assim nasceram muitos dos oligopólios e, por consequência, alguns conselhos governamentais em defesa da livre concorrência.

Contudo, entre as pequenas e médias empresas o quadro é bem adverso. Elas tendem a cultivar uma grande rivalidade, enxergando concorrentes como inimigos mortais. Neste contexto, chegam até a praticar dumping (vender abaixo do custo) para ganhar clientes de modo que o final desta história é sempre a guerra de preços que reduz as margens de lucro e fragiliza as empresas.

É neste cenário que sindicatos e associações de classe ganham evidência, pois lutam por interesses comuns do empresariado, ora pleiteando ao governo a adoção de uma política tributária mais favorável capaz de estimular a geração de emprego e renda, ora combatendo o contrabando e as importações subfaturadas que reduzem a competitividade, ora confrontando a concorrência desleal praticada por empresas informais.

Independentemente de seu setor de atuação, seja você industrial, agricultor, comerciário ou prestador de serviços, se sua empresa ainda não é afiliada a alguma associação, cooperativa ou entidade de classe, considere fazê-lo em seu planejamento estratégico deste início de ano. Este é o melhor caminho para fortalecer o setor e tornar seu negócio ainda mais próspero!

12/01/2011

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vereador de Candeias visita Deosp


O vereador Giuliano de Toledo Viecili (PMDB), do município de Candeias do Jamari, visitou na manhã desta terça-feira, 22, a sede do Departamento de Obras e Serviços Públicos (Deosp), quando foi recebido pelo diretor-geral do órgão, engenheiro Abelardo Townes de Castro Neto.

Giuliano busca informações sobre andamento de obras em Candeias do Jamari
Na oportunidade, Viecili tratou sobre as obras de convênios repassados pelo Governo de Rondônia ao município de Candeias, provenientes de emendas parlamentares.
O diretor Abelardo Castro explicou a Viecili que o governo tem quatro convênios em andamento com o município de Candeias, através do Deosp, no valor total de R$699.436,87.
Giuliano aproveitou a visita para solicitar ações que o Estado possa realizar através do Deosp junto ao município de Candeias do Jamari. Abelardo se prontificou a visitar a prefeitura de Candeias juntamente com o vereador para estabelecer proximidade entre o Estado e o município.

Muro, alojamento e reforma de calçada

Entre os convênios, Abelardo explicou que a obra para construção de muro e implantação de tela metálica no Centro Educacional Infantil do Distrito de Triunfo, no valor de R$61.436,87, e o alojamento para médicos, no valor de R$88.000,00, com contrapartida da prefeitura, de R$12.775,97, já estão em fase de conclusão e prestação de contas.

Acessibilidade

A obra para reforma de calçada e boca de lobo, da Rua Airton Sena, proveniente de convênio direto entre Estado e Prefeitura, no valor de R$150 mil reais, foi paralisada para correção no projeto e inclusão de rampa para acesso de pessoas portadoras de deficiências. Abelardo Castro lembrou ao vereador que garantir os princípios da acessibilidade é uma preocupação do governador Confúcio Moura, tanto que, para isso, convidou um profissional, que está à disposição do Deosp exclusivamente para tratar sobre a facilitação de acessos em obras e demais ambientes.

Rede e abastecimento de água

O convênio no valor de R$388 mil reais, com contrapartida de R$12 mil reais, para implantação da rede de distribuição do sistema de abastecimento de água no Bairro Santa Letícia II, de acordo com Lucivaldo Silva da Costa, do setor de Licitações da prefeitura de Candeias, aguarda aprovação de Projeto de Lei de Suplementação Orçamentária por parte da Câmara de Vereadores, mas o processo já está sendo encaminhado para licitação.

Fonte: Assessoria de Imprensa - DEOSP

experiência - Assistente de Acusação

Envolvido em morte de adolescente é condenado a 14 anos



Depois de mais de 8 horas de julgamento no 1º Tribunal do Júri da capital, o réu Fabrício Lopes de Lima, acusado de participar do assassinato do adolescente Francisco Rafael Queiroz de Andrade, em 25 de outubro de 2008, em frente a uma casa onde ocorria uma festa no bairro Areal, foi condenado a 14 anos e seis meses de prisão.

O corpo de Jurados entendeu que o acusado sabia que o adolescente que atirou na vítima tinha intenção de matá-la e não fez nada para evitar, ao contrário, promoveu uma apresentação dos mesmos. Apesar de rejeitar a tese do advogado defesa, Marcos Vilela, de concurso culposo, o conselho de sentença, na sua maioria, votou pela negativa do crime de corrupção de menores, acatando sugestão do próprio promotor de justiça Tarcísio Leite. A acusação foi reforçada pelo advogado contratado pela família da vítima, Juliano de Toledo Viecili.

As qualificadoras foram mantidas, por isso o réu recebeu pena por participação em homicídio duplamente qualificado. Por ter antecedente criminal e uma conduta social ruim, além do crime ter motivo considerado torpe, uma vingança por desentendimento com o irmão do agressor, a pena foi aumentada. O juiz Ênio Salvador Vaz ainda descontou um ano pelo fato do réu ter confessado o crime espontaneamente. No recálculo fixou a pena em 14 anos e meio em regime inicialmente fechado, a partir do momento da leitura sentença.

O veredito, anunciado por volta das 18h30, trouxe reações diversas na plateia. Os familiares do réu se emocionaram e declararam que vão recorrer da decisão. Já a família da vítima, se manifestou satisfeita com o resultado, pois viu o acusado se deparar com as consequências de seus atos.



Mesmo dia

O júri de Fabrício, na mesma data que o julgamento de Rogélio Pinheiro, gerente do sistema prisional na época da chacina de 2002 no Urso Branco, movimentou o Fórum Criminal de Porto Velho. Os dois plenários foram bem frequentados durante todo o dia para acompanhar os casos de grande repercussão social.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RAMSE II


Ozymandias 




Eu encontrei um viajante de uma terra antiga
Quem disse: "Duas pernas sem corpo e imensas de pedra
Estar no deserto. Perto deles, na areia,
Metade afundado, um rosto quebrado mentiras, cuja carranca,
E lábio enrugado e sorriso de frio comando,
Dizem que seu escultor leu bem essas paixões
Que ainda sobrevivem, estampadas nessas coisas inertes,
A mão que zombava deles e do coração que os alimentou.
E no pedestal aparecem estas palavras -
"Meu nome é Ozymandias, Rei dos Reis:
Olhe em minhas obras, ó Poderoso, e desespero! "
Nada mais resta. Rodada de decadência do
Daquele destroço colossal, sem limite e vazio
As areias solitárias e planas esticar para longe. "
Percy Bysshe Shelley 

A Esperança precisa de alimento.

Oh sentimento ruim, de que "tudo esta dando errado"!
Parece uruca, tem alguem querendo me ferrar?
E assim vou alimentando meu dia, praguejando e lamentando.
Até a ficha cair e a pergunta surgir:
Cadê a esperança, morreu de fome?
Otimismo meu camarada!

Giuliano Viecili, 21/02/2011.

VOCÊ SABE DO CELSO ?...


- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou... 
- Qual é o nome do paciente? 
- Chama-se Celso e está no quarto 302. 
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... 
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes... O que deseja? 
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor! 
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão. 
- Aqui é o Dr. Carlos, plantonista. Em que posso ajudar? 
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso, que está internado há três semanas no quarto 302. 
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só! Hummm! Aqui está... Ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias. 
- Ahhhh... Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que ótimo! 
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família?!
- Não, sou o PRÓPRIO CELSO telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma. Eu só queria saber como estou... 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

É hora de dizer ADEUS

É bem difícil para mim neste momento, em poucas palavras, falar de meu pai.    Autor: Rubem Toledo Bergamo

Gostaria de lhe fazer esta última homenagem, ou melhor, mais uma homenagem, pois se conseguir seguir todos seus ensinamentos de vida está seria a maior homenagem que eu poderia lhe dar. Tentarei dar meu máximo, mas quem dera eu ser metade do homem que ele foi.
Meu pai sempre foi uma pessoa que nasceu para servir aos filhos. Homem capaz de percorrer kilômetros apenas para dizer, “fique tranquilo meu filho, eu estou aqui”.
Lembro-me de uma situação em 1985 quando já morava em Florianópolis fazendo faculdade de Engenharia e perdi minha calculadora científica que ele havia me dado.
Liguei para ele muito chateado, pois ele sempre quando nos dava algo, ele sempre pedia para tomarmos cuidado para não perder ou não ser roubado. Minha irmã Adriana que o diga, sua mobilete foi roubada com uma semana de uso, mas como ele sempre esteve um passo a frente de nós, ele havia feito um seguro... Mas minha irmã não escapou de um sermão e de um aprendizado. Voltando a minha calculadora... Ele me disse: “Está vendo meu filho, eu te avisei para tomar cuidado com suas coisas”.
Passaram-se dois dias e pasme, meu pai estava em Florianópolis com uma calculadora idêntica a que havia perdido. Tempos aquele que a viagem até lá durava pelo menos 10 horas. Esse era meu pai, não tinha distância para ele se fosse para ajudar um filho.
Meu pai sempre disse que a maior herança que ele poderia deixar para os filhos era a educação e nunca mediu esforços para que nós pudéssemos estudar e nos formar. Ele dizia que um diploma valia mais que uma fazenda. Ele participou de todas as formaturas de filhos e netos. Fazia questão de estar presente em todas, pois se formar era algo de muito valor para ele, em todas elas se emocionava como se fosse à
primeira vez.
Lembro-me dele me contando as histórias de sua vida várias vezes, em uma delas ele
conta que uma vez estava voltando do trabalho como mecânico em Londrina, com as mãos sujas ainda de graxa andando pelos trilhos do trem a caminho de sua casa, ele pensou que a única forma de melhorar sua vida seria seguir adiante nos estudos até a faculdade. Foi para Curitiba onde trabalhava durante o dia em um Banco, para se sustentar, e fazia curso de Direito na Faculdade Federal do Paraná. Ele me disse que não passou fome, mas passou frio em Curitiba. Dormia em um pensionato que era um casebre de madeira onde as frestas da parede eram abertas e o frio era grande. Mas isso não era obstáculo para tamanha determinação e objetivos que ele havia traçado para sua vida.
Já como advogado e morando em Iporã-Pr, com quatro filhos na época, ele advogava para sustentar a família e fazia isso com muita dedicação e profissionalismo, mas ainda faltava algo a mais na sua vida profissional. Então, com muito afinco e dedicação, começou a estudar para entrar na magistratura. É verdade que não foi no primeiro concurso que ele passou, mas com quatro filhos na época para sustentar, ele tinha que trabalhar o dia todo e somente a noite conseguia estudar. Em minha cabeça vem à lembrança da imagem de meu pai noites adentro estudando em um pequeno escritório que tínhamos em casa. Ele lia os livros em voz alta e gravava em um pequeno gravador cassete, quando se deitava para dormir ele colocava um fone nos ouvidos e escutava tudo novamente. Aquilo me impressionava tamanha sua determinação com os estudos. Ele poderia ter seguido adiante como um advogado bem sucedido que era, mas ele sempre disse que temos que pensar sempre em nossa aposentadoria, nunca se deve depender de ninguém no fim de nossas vidas. Ele sempre disse que a vida é um contrato de risco e não espere que não vá ocorrer acidentes, por isso se prepare. E com todas as dificuldades aparentes, já com seus 40 anos, ele passou no concurso da magistratura e foi seguir seu sonho. A magistratura era a cara dele. Meu era um homem de honestidade imácula e dotado com um alto senso de justiça, às vezes palavras fortes pesavam aos ouvidos dos desavisados, mas para ele nunca existiu meia verdade e sim a verdade absoluta. Ou é ou não é.
Há muito tempo meu pai me disse - certamente para fazer um agrado de pai - que se ele tivesse minha inteligência e as oportunidades que eu tive ele iria muito longe...
Acredito que era uma forma de me incentivar, mas eu lhe disse: “Pai, graças a Deus você me oportunizou estudar sem pensar em dificuldades e não lhe decepcionei, mas quem dera eu ter 10% da sua garra e determinação para vencer os obstáculos que a vida lhe impôs ”. Na verdade o meu aprendizado foi que: “não basta você ter, você tem que querer e a pior maneira de não chegar a determinado lugar é pensar que já se está ”.
Meu pai era um homem de virtudes admiráveis, dignas de um amigo, conselheiro e pai. Ter um pai como ele é privilégio para poucos, tamanha sua dedicação e amor a esposa e filhos. Eu teria muitas páginas para ler sobre meu pai neste momento, mas o seu legado para nossa família nunca será esquecido, pois não precisa estar escrito e sim estar registrado em nossos corações. Ele foi uma pessoa especial e sua biografia escrita seria uma das mais belas, com um enredo de vitórias, conquistas e alegrias.
Tudo isso que vós falo agora sobre meu pai somente foi possível, pois ao seu lado sempre esteve uma grande mulher e mãe. Graças a ela meu pai pode crescer e educar seus filhos. Meu pai nunca tomou uma decisão sem consultar minha mãe. Foi o único homem da vida de minha mãe, o único homem a ser beijado por ela. Tamanha devoção e amor ao meu pai me saltaram aos olhos nestas últimas semanas antes dele nos deixar. Fielmente todos os dias minha mãe ficava ao seu lado no hospital como uma adolescente apaixonada. Amor como este após 53 anos juntos é digno de admiração.
Obrigado Mãe por estar sempre ao lado de meu Pai, sem você não haveria esta história de vida.
Meu Pai sempre dizia para nós que só ficamos sozinhos no mundo quando perdemos nossa mãe. Permita-me pai, discordar desta sua verdade absoluta e dizer que esta seria a minha meia verdade, pois todos nós, senão completamente, estamos mais sozinhos neste momento.
Obrigado Pai, por seu infinito coração e por cada amanhecer que estive ao seu lado.
Obrigado Pai, Por estar sempre ao meu lado quando sempre precisei.
Obrigado Pai, por compartilhar comigo os melhores momentos de minha vida.
Obrigado por ser meu pai.
Sabes pai, eu sabia que algum dia você partiria e que não estaria mais perto de nós, mas todos os dias de minha vida eu vou agradecer a DEUS que designou ter você como meu pai.
Que Deus na sua infinita misericórdia lhe dê a descanso merecido.
Nós te amamos muito.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O TEATRO é ARTE ! Quem faz arte é CRIANÇA...

Por Giulia Mathias Viecili (05) e Giuliano de Toledo Viecili (35) -Candeias do Jamari, 31 de janeiro de 2011.

SEJA DIFICIL DE IMITAR - Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores

Por Paulo Araújo

O Guaraná Antarctica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.

Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.


Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que
dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor
(Imagem: iStockPhotos)

Ponto 1 - Tecnologia

Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.

Ponto 2 - Benefícios

Dizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.

Ponto 3 - Características únicas

O que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.

Ponto 4 - Experiência

A experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.

Ponto 5 - Design e embalagem

Neste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.

Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.

O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:

- Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.